Fim da linha! O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, demitiu Fernando Diniz do cargo de treinador da seleção brasileira nesta sexta-feira (5).
A ação foi tomada pelo mandatário um dia após ele retornar ao cargo por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fernando Diniz demitido
Durante a tarde, Ednaldo comunicou o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, sobre a demissão de Diniz. O mandatário do Tricolor das Laranjeiras, então, repassou a informação para o técnico.
O treinador foi contratado para assumir a seleção brasileira por um ano, até às vésperas da Copa América de 2024. A ideia da CBF era que Diniz ficasse de maneira interina no cargo enquanto aguardava a chegada do italiano Carlo Ancelotti, que possuía vínculo com o Real Madrid até junho.
Apesar da entidade afirmar que tinha um acordo verbal com o treinador, ele acabou renovando seu contrato com o Real até junho de 2026, frustrando os planos da seleção brasileira. Com isso, Ednaldo terá que partir para um “plano B”.
O nome mais forte no momento é o de Dorival Júnior, do São Paulo. O presidente tem pressa para definir o novo técnico, pensando nos primeiros amistosos do ano contra Inglaterra e Espanha em março.
Diniz teve uma passagem conturbada pela seleção brasileira, marcada por alguns vexames. Ele comandou a equipe em seis jogos, todos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Foram duas vitórias (Peru e Bolívia), um empate (Venezuela) e três derrotas (Argentina, Colômbia e Uruguai). A derrota para os argentinos, inclusive, foi a primeira da seleção jogando em casa na história das Eliminatórias.