O resultado inicial do exame de DNA da mulher que alega ser filha de Pelé foi negativo, e a família aguarda a contraprova para prosseguir com o inventário do Rei do Futebol. Pelé enfrentava uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, representada pela Defensoria Pública de São Paulo.
Apesar de o Rei ter concordado em realizar o teste antes de seu falecimento, ele não chegou a fazê-lo. O processo do inventário ocorre sem maiores problemas entre a viúva, os filhos e a possível herdeira, com todos aceitando os termos deixados por Pelé em seu testamento.
A Justiça determinou o cumprimento do documento, e, resolvida a questão do DNA, o próximo passo será a conclusão do inventário, estimado em R$ 78 milhões. Edinho, filho de Pelé, foi designado inventariante, e em setembro, a enteada Gemima foi incluída como herdeira.
No testamento assinado em 2020, Pelé destina 30% de seus bens, incluindo uma casa no Guarujá, à sua viúva, Márcia. Os outros 60% são divididos entre os seis filhos e uma enteada. Caso Maria do Socorro seja reconhecida como herdeira, ela entra na divisão dos 60%. Márcia, terceira esposa de Pelé, casou-se com ele em 2016, quando o atleta tinha 75 anos.
O casamento seguia a separação de bens, conforme o Código Civil para pessoas acima de 70 anos. Pelé teve três filhos com Rosemeri Cholbi, dois com Assíria Nascimento, uma filha reconhecida anos depois por exame de DNA, e outra filha com Lenita Kurtz. Maria do Socorro alega ser filha de Pelé e busca reconhecimento na ação de paternidade.