A maior competitividade das partidas de futebol na Espanha tem sido demonstrada através de duelos acirrados entre equipes de alto perfil. Nesse sentido, a derrota surpreendente do Barcelona contra o Girona em um jogo de casa expôs a falta de contundência na grande área do time catalão, que trouxe a maior reflexão.
Barcelona, apesar de não ter conseguido mostrar uma excelente performance, conseguiu fazer 31 remates, superando a quantidade de remates do Girona (15). Contudo, a efetiva conversão em gols foi o real problema para o Barcelona, bem comprovado pelo fato de apenas dois desses remates terem resultado em gols, sendo um deles imprevisto através do ponta de broca Ilkay Gündogan.
A ineficiência do Barcelona durante o jogo foi ainda mais enfatizada quando se analisa a origem dos remates. Dos 31 remates, 22 foram feitos dentro da área, o que deveria aumentar a probabilidade de marcar. Inversamente, o Girona fez apenas 13 remates à baliza de Iñaki Peña a partir do interior da área.
Quem foram os principais rematadores?
No Barcelona, os jogadores que mais remataram ao gol foram Ilkay Gündogan (8 vezes), Raphinha (8), Robert Lewandowski (6), o reserva Fermín López (3) e João Félix (2). Destes, Raphinha, Gündogan e Lewandowski conseguiram o maior número de remates no alvo, com 4, 3 e 2 respectivamente.
Exemplificando a atual ineficiência ofensiva do Barcelona, Lewandowski, apesar de marcar o gol de empate temporário, não conseguiu acertar um pênalti perfeito de Lamine Yamal no final do jogo, quando o placar ainda estava 2-3. Isso teria nivelado o placar em 3-3, minimizando os danos de manter a diferença de pontos com o Girona e o Real Madrid, que acabou se beneficiando do empate em Sevilha.
No final, a falta de incisividade no ataque do Barcelona foi crucial, pois havia claras chances de gol contra o goleiro do Girona, Gazzaniga. Ele conseguiu defender de maneira impressionante os remates dos jogadores do Barcelona, que poderiam ter alterado dramaticamente o resultado final da partida.