O cantor Alexandre Pires, ligado recentemente à possibilidade de investimento em SAFs, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em seu apartamento, que fica em Itapema, ainda na última segunda-feira (4). A ação faz parte da investigação da Polícia Federal, relacionada com um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na Terra Indígena lanomâmi, Roraima.
A informação inicial impressiona fãs do cantor, já que a investigação aponta que Alexandre Pires teria embolsado R$ 1 milhão de uma mineradora que passa pela investigação. De acordo com informações da Polícia Federal, a ação seria ligada a “lavagem” de cassiterita que é tirada de maneira ilegal da terra indígena. No entanto, o minério seria definido como resultado de um garimpo regular no Rio Tapajós.
Posteriormente, seria levado para Roraima para realizar tratamento. A PF garante que as autoridades realizaram dois mandados de prisão, seis de busca e apreensão, que foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Júdiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC).
Cantor cogita investimento para aumentar negócios
Na ação no apartamento do cantor, contava com o intuito de encontrar documentos que comprovassem algum tipo de ligação com o esquema, ou de possíveis pagamentos da mineradora para Alexandre Pires. Como garantiu o jornal ‘O Globo’, antes de atuarem no imóvel em Santa Catarina, uma diligência também foi realizada em um cruzeiro onde o artista estava.
As investigações ainda terão continuidade. Recentemente, surgiu a notícia de que Pires desejava expandir seus negócios, cogitando a possibilidade de se tornar proprietário de um time. O objetivo é garantir a compra de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) em 2024, investindo em uma equipe que atue na elite do Campeonato Brasileiro em alguns anos.