Edilson Pereira de Carvalho reapareceu nos holofotes com calote aplicado em federação
Grande nome da Máfia do Apito, que abalou o Campeonato Brasileiro de 2005, o árbitro Edilson Pereira de Carvalho segue causando impacto no futebol. O antigo dono do apito possuí uma dívida de R$ 495 mil com a Federação Paulista de Futebol (FPF), por onde atuava.
Segundo informações da “Revista Veja”, em março deste ano, a 11ª Vara Cível de São Paulo, através do juiz Luiz Gustavo Esteves pediu a verificação dos bens de Edilson para que haja penhora pela dívida. Apesar disso, nada em seu nome foi encontrado.
Além disso, houve também buscas em suas contas bancárias, mas assim como anteriormente, não havia dinheiro. Em contato com a Veja, o advogado Ricardo Di Giaimo Caboclo, que defende os interesses da FPF, falou a respeito do processo.
“O executado simplesmente abandonou sua obrigação de quitar sua dívida, deixando a cargo do exequente e do Judiciário a fatídica responsabilidade de localizar bens que supostamente estejam em seu nome, em nítida fraude à execução. Muitos anos já se passaram e nada foi recebido pelo exequente a corroborar com o famoso jargão popular ‘ganha mais não leva’”, disse.
Relembre o caso da Máfia do Apito
O episódio aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2005. Na ocasião, um escândalo de manipulação de resultados com Edilson Pereira de Carvalho, causou fortes impactos na competição e muitos o consideram como o maior da história do futebol brasileiro até aqui.
Ao total, 11 jogos da Série A daquele ano, todos apitados pelo árbitro, precisaram ser anulados e jogados novamente. Desde então, Edilson nunca mais esteve no comando de nenhuma partida.