Em 2021, Angel Di María, conhecido carinhosamente como “Fideo”, deu a volta por cima na sua carreira de futebolista durante a Copa América no Maracanã. Sua esposa, Jorgelina Cardoso, previu a surpreendente vitória em uma mensagem de WhatsApp enviada à Di María na véspera da final. Agora, esse mesmo jogador retorna ao palco onde definiu sua trajetória com a Seleção.
Essa história de reviravoltas começa com a vaselina que Di María acertou no fundo do gol de Ederson, em um clássico disputado em 2021 contra o Brasil. A bola entrou de maneira magistral, revivendo a memória dolorosa das finais perdidas por lesões que lhe aplicaram tropeços. Contra toda expectativa, o “Angelito” conseguiu mudar a percepção do torcedor argentino que costumava criticá-lo.
Qual é o subtexto por trás da história gloriosa de Di Maria?
Não se trata apenas de uma canção de amor ao futebol, é a saga emocionante de uma personalidade resiliente que, mesmo em meio a um processo de renovação da equipe, se manteve inabalável e persistente. Hoje, Di María é visto como uma figura de apoio vital, que continua a trazer frescor e relevância para o esquadro argentino.
Em um ato de altruísmo e compreensão, Di María percebeu que é hora de dar espaço a novos talentos. Com 36 anos planejados para a próxima Copa América, o jogador do Benfica expressou francamente que, apesar de poder seguir em campo, não deseja bloquear o caminho dos jovens jogadores emergentes. “Eles têm um grande potencial e merecem estar aqui. É o momento indicado para dar esse passo ao lado”, explicou ele recentemente.
O que representa este retorno de Di María ao Maracanã?
Este retorno ao Rio de Janeiro para Di María está carregado de simbolismo. Cerca de 11 meses e três dias após sua absoluta redenção na Copa América de 2021, Di María retorna a um campo onde viu a grande ressurreição do futebol argentino iniciar. Agora, ele está de retorno como ícone, como um jogador que conquistou o elogio do Monumental e da Bombonera, e até mesmo o estádio de Newell gritou seu apelido como um tipo de mantra durante a despedida de Maxi Rodríguez.
Encarando o Brasil mais uma vez, Di María jogará sua última partida oficial da Copa do Mundo enquanto encerra o primeiro ano após a conquista no Qatar. Vai ser um deleite para os nossos olhos ver Angelito de volta, seja como titular, fortalecendo o meio-campo, ou como uma alternativa para ferir na segunda parte do jogo. Independente de qual posição assumir, sua utilidade é comprovada. Ele é o nosso “Ángel do Maracanã”.