A temporada do Real Madrid sofre um golpe com a confirmação de uma grave lesão de Camavinga. O jovem meio-campo sofreu uma ruptura do ligamento lateral externo em seu joelho direito durante um treinamento com a seleção francesa, em um choque fortuito com Dembélé. O clube estima que ficará sem o jogador de 20 anos por um período entre oito e dez semanas.
Os temores iniciais já tinham previsto tais prazos, após a primeira avaliação pelos médicos franceses e a subsequente avaliação pelos médicos do Madrid em seu retorno a Valdebebas. Uma ressonância magnética realizada em Camavinga confirmou que não era um entorse, mas sim uma ruptura, o que prolonga ainda mais a possível ausência.
O Real Madrid enfrenta um período desafiador sem Camavinga. A previsão de oito a dez semanas fora de ação ameaça seriamente a participação de Camavinga na Supercopa da Espanha. O Real Madrid estampará sua estreia nas semifinais contra o Atlético de Madrid no próximo dia 10 de janeiro, o que parece ser uma data muito apressada para a recuperação de Camavinga. Seu retorno mais viável poderia ser contra o Almería, no dia 21 de janeiro, em pleno Bernabéu.
Quais são as estratégias do clube para substituir Camavinga?
A ausência inesperada representa um enorme desafio para o técnico Carlo Ancelotti. O Milanês deverá confiar em Toni Kroos como principal meio-campo durante este período. A antecipação do retorno de Tchouameni, também pode ser uma alternativa, uma vez que se espera que esteja apto algumas semanas antes de Camavinga.
Há também a opção de chamar o jovem jogador das categorias de base, Mario Martín. O meia de 41 anos, que fez sua estreia sob Ancelotti na última temporada, pode ganhar mais oportunidades com o primeiro time devido a esta situação. É um momento desafiador para Camavinga e Ancelotti, mas que pode abrir a porta para novas oportunidades para outros jogadores do elenco.