O Fluminense vive temporada extremamente especial em sua história, garantindo motivos para comemorar por um longo período, após a conquista da Copa Libertadores da América, a primeira de sua história. Ainda assim, nos bastidores, o trabalho segue a todo vapor pensando em 2024, ano que deve marcar a saída de Nino, jogador que caminhará ao Nottingham Forest-ING.
Para deixar o Fluminense, a venda pode girar em torno de R$ 39,5 milhões, já que a negociação alcançou 7,5 milhões de euros. Teoricamente, o Fluminense poderia receber 60% da quantia, enquanto o Criciúma ficaria responsável por 40% do valor. No entanto, de acordo com informações da Rádio Itatiaia, o clube catarinense não receberá nenhum benefício na saída do atleta.
O Criciúma conta com 40% dos direitos econômicos de Nino, no entanto, a equipe possui um contrato que garante o repasse do montante da negociação ao ex-presidente Jaime Dal Farra e sua empresa, a Gestão de Ativos (GA). A equipe conta com um alta dívida com o empresário e como “recompensa”, utiliza os valores recebidos por vendas de jogadores, para repassar para o ex-dirigente.
Nino foi comprado pelo Fluminense por valor surpreendente
Nino é uma das crias da base do Sport, mas chegou ao Criciúma logo na equipe sub-15, em 2014. Em seguida, já em 2019, o jogador foi vendido ao Fluminense em 2019 por cerca de R$ 5 milhões. O clube carioca decidiu ficar com 60% dos direitos econômicos, enquanto Dal Farra ainda estava à frente do Tigre. Na época, a equipe adquiriu uma importante dívida com o mandatário.
“O Criciúma teve uma empresa que administrava o clube, a GA. Todo direito econômico é do Jaime Dal Farra. Como a Fifa não reconhece a empresa, fica no nome do Criciúma. Só que o Criciúma tem um compromisso. Tem esse acordo jurídico com o Jaime”, explicou em entrevista à Itatiaia, Vilmar Guedes, atual presidente do clube catarinense.