No último domingo (29), Lyon e Olympique de Marselha deveriam ter se encontrado, em confronto pela 10ª rodada da Ligue 1. Contudo, momentos aterrorizantes marcaram o “pré-jogo”. Inicialmente, o ônibus do time de John Textor foi apedrejado por torcedores do adversário, deixando o técnico Fabio Grosso ferido no rosto, fato que proporcionou a suspensão da partida.
No entanto, não foi apenas o ataque que marcou negativamente a partida que aconteceria pelo Campeonato Francês. Parte dos torcedores do Lyon, equipe que conta com o empresário americano John Textor, o mesmo dono da SAF do Botafogo, cometeram racismo evidente contra a torcida adversária. Os torcedores chegaram a imitar macacos e proporcionar gestos nazistas.
“O OL condena veementemente os comportamentos racistas inaceitáveis de indivíduos no setor visitante no domingo. O clube solicitou os vídeos para identificar os autores de qualquer ato contra a lei mas também contra seus valores e reitera sua vontade de mantê-los afastados das arquibancadas”, comentou a equipe do Lyon, em comunicado oficial compartilhado nesta segunda-feira (30).
Equipe de John Textor se mostra disposta a jogar
Após o ataque ao ônibus, que gerou enorme preocupação nos bastidores, os jogadores do Lyon se mostraram dispostos a dar seguimento ao duelo. Ainda assim, a Federação Francesa decidiu encerrar o duelo e alterar a data do clássico. Mesmo sendo algo que gera indignação, o racismo ainda tem se mostrado muito presente no futebol, e é essencial que os clubes se manifestem.
Sobre o caso do ônibus, a imprensa local compartilhou que os torcedores do Marselha arremessaram inúmeras pedras contra o veículo e conseguiram quebrar as janelas. Além da lesão de Grosso, um outro membro da comissão técnica foi acertado no olho. Alguns atletas também foram atingidos, além de três ônibus com torcedores do Lyon.