O goleiro Hugo Souza, conhecido como “Hugo Neneca” , concedeu uma entrevista nesta semana. Ele está emprestado pelo Flamengo ao Chaves, de Portugal, até o meio do ano que vem.
O jogador de 24 anos comentou sobre o atual momento da carreira e fez revelações sobre as críticas que sofreu no Rubro-Negro.
Hugo Neneca faz desabafo
O Flamengo optou por emprestar Hugo ao futebol português após uma sequência de falhas do goleiro no futebol brasileiro. Ele ficou marcado por alguns erros em jogos importantes do clube recentemente.
O goleiro subiu para o time profissional em 2020 por extrema necessidade após lesões dos atletas do elenco principal. Depois que saiu do Flamengo, Hugo revelou que procurou ajuda psicológica para lidar com as críticas.
“Depois de um tempo procurei acompanhamento psicológico, não tem tanto tempo. Geralmente fazia muitas reuniões com meu pastor, que é meu amigo e me ajudava muito nisso. Só que é diferente quando você consegue ser acompanhado por um profissional da área. Tenho um acompanhamento de perto e vejo uma diferença muito grande. Tem me ajudado bastante”, contou.
Hugo também disse que teve que ser muito forte diante das críticas, especialmente pela pressão que é jogar no Rubro-Negro. “Tive que me manter forte porque a pressão no Flamengo é grande. A mesma torcida e a mídia que te colocam lá em cima quando você faz um bom jogo, te derrubam quando você não vai tão bem e não alcança as expectativas”, completou.
Com novos ares em Portugal, o goleiro comemorou o fato de estar realizando o sonho de atuar na Europa. “Todo mundo tem o sonho de jogar na Europa, e o Chaves abriu as portas para mim em um momento em que teria poucas oportunidades de jogar no Flamengo”, afirmou.
Por fim, apesar de ter recebido outras propostas, Hugo disse que acredita no projeto do clube português e que estar na Europa é mais fácil para encontrar a família.
“Eles foram muito sinceros e acreditamos no projeto deles. Isso me fez tomar essa decisão. Aconteceu no começo do ano a oferta do Vissel Kobe e também teve uma do Estoril. Mas tomei a decisão por ser o melhor projeto da carreira. Aqui é mais perto para visitar minha família ou trazer eles para cá. Família pesou bastante na época do Vissel”, finalizou.