A intervenção no Flamengo-PI chegou ao fim oficialmente com a decisão do juiz Reginaldo Pereira Lima de Alencar da 4ª Vara Cível de Teresina. O presidente eleito, André Russo, agora representa oficialmente o clube após a homologação das eleições para os Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretor.
As eleições realizadas em agosto foram contestadas judicialmente, mas o juiz considerou o processo eleitoral legal. O interventor Jorge Cury teve seu relatório final homologado, detalhando a reorganização do clube de dezembro de 2022 a agosto de 2023.
“Neste passo, HOMOLOGO as Eleições dos Conselhos Deliberativo, Diretor e Fiscal do Esporte Clube Flamengo realizadas no período da Intervenção, devendo os Conselhos atuarem, na forma estabelecida pelo Estatuto“, diz trecho da decisão judicial.
O elenco do Leão está treinando para buscar o acesso à elite estadual na Série B do Campeonato Piauiense, que começa no final do mês, com a estreia contra o Oeirense em 23 de setembro. Piauí e Picos também estão buscando o acesso na competição.
Famoso tricolor do Brasil encaminha acerto para virar SAF
O tricolor Paraná Clube está caminhando em direção a um acordo para se estabelecer permanentemente como uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). De acordo com o site “BandaB”, há uma grande expectativa em relação à autorização para a recuperação judicial (RJ), um passo que requer a aprovação da juíza Mariana Gusso, da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba.
Espera-se que a magistrada receba uma nova manifestação do Ministério Público ainda nesta quarta-feira (9), além de aguardar esclarecimentos adicionais por parte do Paraná Clube. A Promotoria de Fazenda Pública, Falências e Recuperações Judiciais e Execuções Fiscais recebeu a documentação relacionada à RJ do Paraná Clube na semana anterior, com a obrigação de emitir seu parecer durante esta semana.
O Ministério Público acompanha os processos para garantir a transparência dos procedimentos e desempenha um dos últimos papéis no âmbito judicial para a determinação da aprovação ou não do plano de recuperação do clube. No entanto, a Justiça aguarda um posicionamento inequívoco por parte do Paraná Clube no que diz respeito ao compromisso de honrar o plano e quitar as dívidas com os credores, totalizando 428 entidades, incluindo empresas, ex-jogadores, profissionais liberais e até ex-dirigentes.
Caso o clube iniciasse os pagamentos de forma imediata, proporcionaria uma evidência contundente – aguardada pelas autoridades governamentais – de que está comprometido com a execução do plano. Entretanto, o clube planeja aguardar a finalização do processo de recuperação judicial antes de iniciar os pagamentos. Esse dilema pode impactar a aprovação, cujo prazo ainda não está definido.