A estreia de Fernando Diniz no comando da seleção brasileiro deixou muitos torcedores animados. O Brasil venceu a Bolívia por cinco a um com uma atuação dominante ao estilo “Dinizismo”, como ficou conhecido o modo de jogo do treinador.
Porém, o jornalista André Rizek argumentou que essa empolgação pode custar caro para o planejamento da seleção.
André Rizek fala sobre “Dinizismo”
André comentou sobre a atuação da seleção brasileira na estreia das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Um dos principais fatores da goleada do Brasil foi a empolgação com o novo ciclo de Mundial.
Entretanto, ele classificou que essas expectativas podem prejudicar o planejamento da seleção, que tem um acordo verbal com o técnico Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid. Segundo Rizek, a empolgação com Diniz não pode fazer a seleção perder um treinador com o currículo de Ancelotti.
“O Tite também era, dos treinadores brasileiros, disparado a melhor opção, como o Diniz é agora. Mas abrir mão de um cidadão com o currículo e conhecimento do Carlo Ancelotti […] são ‘outros 500”, disse
Ele ainda ressaltou que “não é fiscal de empolgação”, mas que seria um erro não contratar um técnico como Carlo Ancelotti.
“Portanto, não quero fiscalizar a emoção de ninguém, mas daí abrir mão de alguém com o currículo do Carlo Ancelotti… Eu espero que a opinião pública e a CBF não cometam, com o perdão da palavra, essa ‘burrice’”, finalizou.
A seleção brasileira volta a campo na terça-feira (12) para enfrentar o Peru pela 2ª rodada das Eliminatórias. O duelo será realizado no estádio Nacional de Lima, às 23h (horário de Brasília).