Flamengo e Fluminense estão em conversas para calcular o quanto terão que gastar para ter a administração do Maracanã. Na última semana, o Tribunal de Contas do Estado deu aval para o governo realizar a licitação para a concessão do local. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”.
Apesar disso, a dupla não estará sozinha e deve enfrentar uma briga diante do Vasco e da WTorre, que também tem interesse na concessão do estádio Jornalista Mário Filho. Em sua coluna, Mattos afirma que “a regra final da licitação ainda não tem prazo para ser publicada”.
O Fla trabalha com prioridade para ter a concessão definitiva do Maracanã. O clube, inclusive, contratou uma consultoria para ajudar a atender nessas demandas da licitação.
Mattos destacou também que “haverá SPE (Sociedade de Propósito Específico), com os dois como sócios”, entre o time Rubro-Negro e o Fluminense.
Como funcionam as receitas? Mattos afirma que itens como camarotes, aluguel, shows (sendo dois grandes no ano), tour de visitação e aluguéis para jogos serão o carro-chefe dos ganhos.
“O voto do TCE revela a previsão de receitas para o estádio. São R$ 61,9 milhões por ano em itens como camarotes, aluguel, shows (dois grandes no ano), tour de visitação e aluguéis para jogos, inclusive dos dois times. A venda de camarote, com R$ 37 milhões, e serviços de hospitalidade são os principais itens“, afirmou.
A dupla Fla-Flu, inclusive, acredita que é possível aumentar as receitas caso consigam uma concessão definitiva. No documento, não foram contabilizados ganhos com patrocinadores.
Por fim, os dois clubes também têm ciência de que vão ter despesas com a manutenção do local, mas o entendimento é que as receitas vão ser o suficiente para isso.
Já o cálculo do investimento feito pelas equipes gira em torno de R$ 200 milhões para cima. A atual gestão do Maracanã entende que devem ser feitas melhorias que estão fora da planilha de gastos, como “empreendimento para aumento de receita, e incrementos no acesso ao estádio”.
O Estado também deve receber ao menos R$ 12 milhões por ano pelo estádio. Apesar disso, a dupla estima um número maior.