Vasco pode conseguir na justiça uma “ajuda” pra escapar do rebaixamento

O Vasco da Gama terá uma quarta-feira (30) extremamente decisiva para o restante de sua temporada. Na tarde de hoje, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) irá decidir se o Gigante da Colina poderá ou não voltar a receber a sua torcida em São Januário.

O estádio está interditado para torcedores desde o dia 22 de junho, após episódios de violência ocorridos no confronto contra o Goiás, válido pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Vasco foi derrotado pelo placar de 1 a 0. No período da interdição, o Almirante mandou alguns de seus confrontos no Maracanã.

O caso será julgado pela Segunda Câmara de Direito Privado no Palácio da Justiça, Centro do Rio de Janeiro. Evitando que o caso se repita, advogados do Vasco reuniram-se com o Ministério Público neste mês para debater medidas de segurança em São Januário. 

CBF se pronuncia sobre polêmica do VAR no jogo entre Palmeiras x Vasco

O gol anulado de Paulinho na partida entre Palmeiras e Vasco, no último domingo (27), gerou muita polêmica. O árbitro de vídeo dectetou uma posição de impedimento do atacante Vegetti na jogada; no entanto, o gol de Paulinho aconteceu apenas após o volante Richard Rios tentar afastar a bola, dando início a uma nova jogada. Diversos analistas de arbitragem afirmar que o gol foi anulado errôneamente.

E de maneira surpreendente, a CBF aprovou a decisão do VAR na jogada. Segundo Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, a ação de Richard Ríos não caracteriza a posse de bola defensiva. “Ele [Ríos] tira sob pressão, está dentro da área, tira para o arredores e quem pega essa bola não é um companheiro, é um adversário”, afirmou Seneme.

Giulliano Bozzano, gerente técnico de arbitragem da federação, afirmou que a jogada só seria uma nova origem caso o meia do Palmeiras “dominasse a bola com tranquilidade, pudesse passar para um companheiro ou se tivesse chutado a bola mais longe”.

Em nota, o Vasco da Gama chegou a questionar a decisão da arbitragem e cobrou a CBF, afirmando que “os clubes e torcedores estavam sendo usados como cobaias do sistema”.