O ex-atacante Mário Jardel costumava dar trabalho ao treinador Sam Allardyce durante sua passagem pelo Bolton Wanderers em 2003. O técnico revelou ao podcast “I Had Trials Once” que ele “se desfazia dos jogadores festeiros”, e isso foi o que aconteceu com o brasileiro.
Antes de sua temporada no Bolton, Jardel começou sua carreira no Vasco da Gama, passando também pelo Grêmio, onde conquistou a Copa Libertadores em 1995. Ele então jogou pelo Porto em Portugal, Galatasaray na Turquia e Sporting em Portugal. Na temporada 2003/04, ele se transferiu para o Bolton Wanderers na Inglaterra, porém não teve sucesso.
“Eu costumava me livrar deles. Mario Jardel era um jogador super, super talentoso, de onde sequer ele viesse, Brasil, Turquia, Portugal…”, contou. Ele continuou: “[Mário Jardel] Era apenas um festeiro. Ele nunca parou de festejar”.
Ele foi emprestado pelo Bolton para o Ancona na Itália, onde enfrentou críticas dos torcedores.. Sua carreira também incluiu passagens pelo Newell’s Old Boys, Goiás, Beira-Mar em Portugal, Anorthosis no Chipre, Newcastle Jets na Austrália, Criciúma em Santa Catarina, Ferroviário no Ceará, América no Ceará, Flamengo-PI, Cherno More na Bulgária e Rio Negro no Amazonas. Jardel encerrou sua carreira em 2011.
Vício em drogas
O ex-atacante Jardel fez um relato impactante durante sua participação no reality show “Big Brother Famosos”, transmitido pela emissora portuguesa TVI. Diante dos demais participantes, ele compartilhou um caso surpreendente de consumo de drogas que ocorreu em 2002, quando estava atuando pelo Sporting de Lisboa.
Devido ao seu envolvimento com cocaína, Jardel solicitou para sair do clube no início da temporada 2002/03, no entanto, os dirigentes não aceitaram sua solicitação em uma tentativa de auxiliá-lo a superar o vício.
“Em 2002, tive uma overdose e fiquei sete dias acordado, usando cocaína. Para vocês que estão me vendo, isso não é exemplo nenhum. Contratei mulheres, fiquei naquela vida achando que não ia acontecer nada comigo, que estava tudo bem. Estou muito consciente desse meu problema, dessa minha luta diária. O que importa é que estou vivo e digo aqui: não às drogas”