A nova temporada de futebol na Espanha está prestes a começar, porém por detrás do cenário esportivo, há uma cláusula chamada “fair-play financeiro” que vem tirando o sono de muitos dirigentes. Vários clubes da primeira divisão estão lutando contra o relógio para cumprir suas obrigações contratuais e poder dar o pontapé inicial na competição.
Essa questão trouxe desafios principalmente para El Barça, Alavés e Real Betis, que até o momento, estão com jogadores de peso ainda não legalmente inscritos para a competição. Além disso, há a situação complicada de Ilkay Gündogan, que, de acordo com uma cláusula de seu contrato, precisa estar regularizado até o próximo domingo, correndo o risco de ser liberado caso isso não ocorra.
Por outro lado, existem equipes em uma posição mais confortável, como é o caso do Real Madrid, Villarreal, Atlético de Madrid, Athletic e Rayo Vallecano. Eles já conseguiram inscrever todos os atletas necessários para iniciar a competição. Outros que estão em fase avançada no processo, como Almería e Celta, precisam finalizar a inscrição de mais um ou dois jogadores.
Qual o impacto do fair-play financeiro no futebol espanhol?
Sendo comum em várias ligas europeias, o fair-play financeiro é uma estratégia para equilibrar a competição, restringindo principalmente os clubes mais abastados a não desfrutarem de maneira desproporcional de seu orçamento. No entanto, este tem sido um grande obstáculo para os times espanhóis se reforçarem, deixando a La Liga em situação desfavorável em comparação com as outras grandes ligas europeias.
O fair-play financeiro, embora traga um equilíbrio competitivo, também restringe os clubes de maior expressão a disputarem de igual para igual em competições de escala maior, como a Champions League. Com o eminente início da temporada, os clubes espanhóis vão precisar correr contra o relógio para regularizar seus atletas e evitar consequências contratuais.