Em meio a rumores e especulações, o controverso caso das alegadas negociações entre o Real Madrid e Kylian Mbappé, atleta do Paris Saint-Germain (PSG), parece ter mais um capítulo. Segundo fontes confiáveis, o clube francês decidiu não seguir com a ameaça de apresentar uma queixa à FIFA contra o Real Madrid por supostamente ter negociado com um jogador ainda sob contrato até junho de 2024, algo contrário às regras do futebol internacional.
O clube do Qatar não conseguiu encontrar argumentos suficientes para apresentar a reclamação junto à FIFA sobre a alegada interferência do Real Madrid. Mesmo com a recusa contundente de Mbappé em estender seu contrato com o PSG, as especulações sobre qualquer movimentação do Real Madrid em relação ao vencedor da Copa do Mundo de 2018 foram negadas pela equipe espanhola.
Qual a posição do Real Madrid?
Os dirigentes do Real Madrid, após retornarem à capital espanhola, permanecem firmes e convictos de suas ações. Transmitindo segurança e repudiando qualquer rumor ou notícia associando a equipe ao jogador francês. A estratégia da equipe será palpável em um mês, mas a convicção da preservação da integridade é incontestável.
Mbappé também não se desviou de seu caminho. Todas as suas ações são bem pensadas, e o francês tem se limitado a seguir as regras do time, ignorando pressões e manobras que possam afastá-lo do trabalho diário do time principal do PSG. Por enquanto, não há margem para reclamações do PSG, e seus líderes precisam considerar cuidadosamente as ações futuras.
Qual o papel da FIFA neste cenário?
Até o momento, a FIFA tem mantido uma postura neutra, sempre atenta, mas considera a situação uma questão entre o jogador e o clube. Os casos anteriores mostram que as situações nas quais um clube denuncia outro por negociar com um jogador sob contrato não passaram de ameaças simples.
O exemplo mais recente foi o de Griezmann, onde apesar de uma queixa da Atlético de Madrid à FIFA, não resultou em punição do Barcelona. Na história recente da FIFA, não há registros de punições a nenhum clube que tenha interferido no contrato de um jogador antes dos últimos seis meses de término do contrato, indicando que o caso de Mbappé provavelmente seguirá o mesmo caminho.