A Federação Espanhola de Futebol anulou o cartão vermelho recebido por Vinicius Júnior, permitindo assim que o jogador esteja disponível para defender o Real Madrid no confronto contra o Rayo Vallecano, marcado para terça-feira (24), às 14h30 (horário de Brasília). Em comunicado oficial, o órgão também anunciou uma punição de 45 mil euros (equivalente a aproximadamente R$ 240 mil) ao Valencia por ataques racistas direcionados ao jogador brasileiro.
“Considera-se comprovado que, conforme refletido pelo árbitro em sua ata, houve gritos racistas dirigidos a Vinícius, jogador do Real Madrid CF, durante a referida partida, alterando o andamento normal da partida e considerando as infrações gravíssimas. Além disso, uma sanção econômica de 45.000 euros é imposta ao Valencia”, comunicou a entidade.
VAR que errou foi mandado embora
Antes disso, a Federação Espanhola havia demitido Nachos Iglesias Villanueva, árbitro responsável pelo VAR na partida entre Valencia e Real Madrid. Nesse jogo, Vinicius Jr. foi expulso após se envolver em uma briga com um jogador adversário. Além disso, o confronto foi marcado por ataques racistas direcionados ao atacante brasileiro, que chegaram a interromper o jogo para relatar ao árbitro de campo as ofensas proferidas por um torcedor.
A demissão de Nachos Iglesias Villanueva ocorreu devido a uma falha ocorrida nos acréscimos do segundo tempo. Durante uma confusão, Vinicius se envolveu em um desentendimento com o goleiro adversário, e o atacante Hugo Duro, do Valencia, aplicou um golpe de estrangulamento no brasileiro. Ao tentar se desvencilhar, Vinicius acertou inadvertidamente o rosto de seu adversário com a mão.
A Federação Espanhola expressou sua perplexidade com a atuação do árbitro do VAR, que não mostrou ao árbitro de campo as imagens completas do incidente, omitindo as agressões sofridas por pelo brasileiro. Antes de tomar o vermelho injusto, Malvadeza havia sido xingado pela torcida rival.