Artilheiros de Flamengo e Fluminense vivem situações distintas na temporada

Até a Fifa já reconheceu e chamou o argentino Germán Cano, artilheiro do Fluminense, de “Haaland das Américas”, por conta do seu poder incrível de balançar as redes adversárias. Germán Cano é implacável e dificilmente sai de campo sem deixar a sua marca. Já do lado do rival Flamengo, o ídolo e artilheiro Gabigol anda em baixa, numa fase bastante distinta do camisa 14 do Tricolor Carioca.

Germán Cano no Fluminense

O Fluminense estreou com o pé direito na Libertadores 2023. Foi com ele que Germán Cano marcou duas vezes na vitória tricolor de virada por 3 a 1 sobre o Sporting Cristal, do Peru, em Lima.

Com os dois gols marcados, Cano agora é um dos cinco maiores artilheiros da equipe das Laranjeiras na história da Libertadores. São cinco gols marcados em cinco jogos, uma média de um por partida. Iniciando apenas a sua segunda edição da competição pelo Fluminense, o centroavante já deixa para trás no ranking nomes como Dodô, Rafael Sóbis e Romerito.

O argentino é o principal goleador do Flu no ano e também o jogador dos times da Série A 2023 que mais vezes estufaram as redes na temporada. O atacante tem 16 tentos anotados em apenas 13 atuações. Um aproveitamento bem superior a um por jogo.

Maiores artilheiros do Fluminense na Libertadores

1º – Fred – 15 gols em 29 jogos
2º – Thiago Neves – 7 gols em 28 jogos
3º – Washington – 6 gols em 12 jogos
4º – Cano – 5 gols em 5 jogos
Rafael Moura – 5 gols em 15 jogos

Gabigol no Flamengo

Diferente do rival do Flu, Gabigol não vive um bom momento em campo. Após ser preterido pelo técnico Tite na lista de convocados para a Copa do Mundo Catar 2022, o agora camisa 10 do rubro-negro ainda não conseguiu reencontrar o caminho do bom futebol e dos gols em sequência, como o torcedor do Flamengo se acostumou.

Sem marcar há 8 jogos (7 como titular), Gabigol vive seu segundo maior jejum de gols com a camisa do Flamengo. Se não marcar no Fla-Flu de domingo, pela final do Carioca, Gabigol vai igualar 2021, seu maior jejum de gols, quando completou nove jogos sem balançar as redes.