O Fluminense, clube atual de Willian Bigode, um dos pilares do golpe envolvendo o meia Gustavo Scarpa e Mayke, evitou adotar uma posição sobre o assunto.
De acordo com informações do “UOL Esporte”, o clube carioca entende que o problema do atacante é algo pessoal e, por isso, não se manifestou publicamente. O Flu também liberou Willian para resolver a situação até que ela seja resolvida. O atleta ficou de fora da atividade da última terça (14).
A cautela tem como objetivo evitar que o caso ganhe maiores proporções, como também não expor ainda mais Bigode em meio as polêmicas. O Tricolor também não deve falar oficialmente sobre o problema.
Tanto Scarpa como Willian Bigode tinham parceria com a Triple Comunicações, que atuava na assessoria de imprensa. Na última semana, no entanto, o atacante encerrou o acordo de forma amigável. Já o meia do Nottingham Forest segue ligado à empresa.
Após o caso vir a tona na imprensa, o volante Felipe Melo prestou apoio ao companheiro de equipe nas redes sociais. Assim como Fernando Diniz, técnico do Fluminense, que é conhecido por lidar de forma paterna com os seus jogadores.
Willian não esteve presente na derrota do Flu por 2 a 1 para o Volta Redonda, pelo duelo de ida da semifinal do Campeonato Carioca, no Raulino de Oliveira. As chances dele atuar na volta, que acontece no próximo sábado (18) às 16h (de Brasília), no Maracanã são pequenas.
O Caso
O atacante possuí uma empresa chamada WLJC Gestão Financeira. Através dela, Scarpa e Mayke foram indicados a investir na Xland, que trabalha com criptomoedas. Somados, os jogadores colocaram um valor superior a R$ 10 milhões e tinham a promessa de um rendimento de 3% a 5% por ano.
Ambos tentaram realizar um saque, mas não tiveram sucesso e Willian virou o centro das atenções por ter indicado a Xland para os ex-companheiros. Em nota, o jogador do Fluminense afirmou que também foi vitima de um golpe por parte da empresa.