Ex-jogador da Seleção abre mão de salário astronômico para fechar retorno ao Brasil

A notícia mais quente da semana, com certeza, foi o retorno de Marcelo ao Fluminense. O anúncio nas redes sociais, que fez alusão à volta para casa, pegou todos de surpresa e, inclusive, o próprio artilheiro do time, Germán Cano. O lateral-esquerdo ex-Real Madrid chegou a ser oferecido ao Atlético Mineiro, de acordo com o jornalista Henrique Muzzi, mas a diretoria descartou a contratação.

Havia também a possibilidade de Marcelo acertar com o Cruzeiro, que era um dos principais interessados e poderia usar a influência de Ronaldo para a transferência. Não rolou. O rival do Galo ficou de mãos vazias. No Rio de Janeiro, as primeiras informações garantem uma redução salarial por parte do pentacampeão da Champions League.

Nada de investidor

Um ídolo do Real Madrid levou todos a crer que o Fluminense precisaria de investidores para arcar com o salário astronômico do jogador. O dirigente Mário Bittencourt, porém, desmentiu qualquer boato de remuneração na casa dos milhões.

Marcelo, aliás, nem terá o maior salário dentro do clube. Germán Cano, por exemplo, receberá mais. As apurações indicam que os vencimentos do lateral-esquerdo giram em torno de R$ 600 mil, uma média aceitável para a realidade brasileira.

Amor ao clube

O principal motivo, obviamente, é o carinho com o Fluminense. O empresário de Marcelo, Caio Alves, publicou nas redes sociais um diálogo entre os dois: Ele me disse: “Quero voltar para casa”. Eu respondi: “Deixa comigo!” Nas outras propostas recebidas, os clubes dos Estados Unidos da América pagariam quase o dobro.

O novo lateral-esquerdo do time carioca ainda não está no Brasil e, talvez, só desembarque na segunda de Março por conta dos últimos detalhes da mudança. O “responsável” pelo atraso é o filho Enzo, de 13 anos. Ele é atacante da base do Real Madrid e continuará na Espanha.