Acabou a mamata. Essa foi a mensagem passada pelo atacante Rodrygo, do Real Madrid e da seleção brasileira, e por seu pai, Eric Goes, ao negarem ingressos da partida entre Brasil e Suíça, na última segunda-feira, 28 de novembro, ao empresário Nick Arcuri. Rodrygo está em litígio com o agente após dez anos de parceria. Somente a título de informação, cada atleta brasileiro tem direito a até 20 entradas para partidas da Copa do Mundo 2022.
Segundo noticiou o ‘UOL Esporte’, o atacante do Real Madrid tinha ingressos disponíveis, mas se recusou a oferecer ao empresário, que foi ao Catar acompanhado do filho. Mas Nick Arcuri não ficou de fora da partida. Ele conseguiu duas entradas por meio de um integrante da comissão técnica da CBF.
Ainda de acordo com o UOL Esporte, o agente esperava colocar panos quentes no desentendimento com Rodrygo nessa ida ao Catar, no entanto, ao que parece a relação entre os dois segue estremecida. Tanto Rodrygo quanto o pai bloquearam Nick Arcuri nas redes sociais e estão dispostos a ir para a justiça para quebra de contrato entre as partes.
Sobre o ocorrido no Catar, a assessoria de Rodrygo afirmou que a família nega qualquer pedido de ingresso, e o pai do atleta, Eric, alega que o último contato com o empresário Nick Arcuri foi há cerca de quatro meses.
Entenda a polêmica envolvendo o atacante do Brasil e seu empresário
A origem do desentendimento foi uma divergência entre pai e agente sobre a gestão da imagem de Rodrygo. Eric queria ter dado ao filho mais publicidade, ações comerciais e entrevistas nos meses que antecederam a Copa do Mundo.
Mas Nick Arcuri preferiu manter um perfil discreto do atleta, principalmente por causa do litígio envolvendo a paternidade inesperada de gêmeos, na qual há divergências também no pagamento de pensão para a mãe, Pamella Cristina Costa Souza, assunto que tem atingido a imagem do jogador.
A empresa Un1que, de Nick Arcuri, alega ter contrato de representação do atleta por mais três anos e classifica a situação como uma “briga normal em longas relações”. A quebra do vínculo representaria para Rodrygo um custo de cerca de 7 milhões de euros (R$ 38 milhões).