A Copa do Mundo Catar 2022 mal começou e a seleção da França já experimentou diferentes sentimentos. Primeiro, antes mesmo do início da disputa, o sentimento de frustração e dúvida com as lesões e consequentes cortes de jogadores importantes como Kanté, Pogba e Benzema. Depois, na estreia, o susto com a Austrália abrindo o placar. Minutos depois, alívio e euforia com a virada e a goleada na primeira partida da atual campeã do Mundo na competição.
Depois de tantos sustos e notícias ruins, a vitória sobre a Austrália trouxe mais um motivo para celebrar, além do fato de iniciar o torneio com o pé direito: Olivier Giroud entrou, mais uma vez, para a história da França. Com os dois gols anotados contra a Austrália na estreia do Mundial do Catar, o atacante igualou Thierry Henry como o maior artilheiro da seleção francesa, com 51 gols.
Os gols também encerraram com o tabu do centroavante em Copas do Mundo. Giroud passou em branco nos sete jogos da campanha do título do Mundial de 2018. O último – e único – gol do atacante em Copas havia sido na vitória por 5 a 2 sobre a Suíça, na 2ª rodada do torneio de 2014, disputado no Brasil.
Após o jogo, Giroud comentou sobre a boa atuação da equipe e o aumento da confiança, mesmo após sair perdendo. O jogador também fez questão de dedicar a vitória ao lateral Lucas Hernández, que deixou o campo com dores no joelho ainda na primeira etapa:
“Olhando o conjunto do jogo como um todo, fomos melhores. Mas tem muita coisa que tem que melhorar ainda. Sofremos aquele gol, mas soubemos reagir e virar da forma que fizemos. Acho que no início demoramos a nos encontrar, mas quando a engrenagem começou a rodar melhor, a confiança aumentou e quando nós viramos o jogo, foi bom. Temos que aprender com os erros – disse o atacante na saída de campo”
Recorde na Copa do Mundo não foi o único batido recentemente por Giroud
Em setembro deste ano, Giroud já havia batido outro recorde com a França, ao se tornar o atleta mais velho a anotar um gol pelo país, com 35 anos e 357 dias. Antes, a marca pertencia a Roger Marche, que marcou um gol pela França aos 35 anos e 287 dias de vida, contra a Espanha, em dezembro de 1959.