Desde 2019, a Copa Libertadores da América vem sendo dominada por times do Brasil. O futebol argentino, considerado a segunda força do continente não vem conseguindo sequer fazer frente contra equipes brasileiras.
O jornalista Rafael Ribeiro, do portal “Lance!” elencou dois fatores primordiais para a queda de clubes como Boca Juniors, River Plate, entre outros que, até alguns anos atrás, eram temidos.
O repórter entrevistou especialista, dentre eles Eduardo Carlezzo, advogado na área do Direito Esportivo, que afirmou que “times brasileiros possuem mais condições de angariar verba. Por causa da desvalorização da moeda, as equipes argentinas enfrentam problemas quando transferem um atleta para o exterior e necessitam internalizar o valor“.
Já Armênio Neto, especialista em Geração de Receitas na Indústria do Esporte, diz que “times que contam com mais exposição, devido à participação em torneios continentais, instituições estruturadas e com altas remunerações“.
O jornalista também expôs a disparidade de premiações entre as competições da CBF e da AFA. O campeão da Copa do Brasil, por exemplo, embolsa cerca de R$ 60 milhões, já o vencedor da Copa da Argentina, ganha apenas R$ 191 mil.
A última vez que um argentino venceu a Libertadores foi em 2018
No dia 9 de dezembro de 2018, River Plate e Boca Juniors se enfrentaram no Santiago Bernabéu, no duelo de volta da final da Copa Libertadores. Após a ida que terminou empatada por 2 a 2 na Bombonera, o jogo da volta, que seria disputada no Monumental de Núñez acabou sendo adiado em razão de um ataque ao onibus Xeneize.
Quem de se deu melhor foi o time Millionário, que venceu por 3 a 1 e ficou com o título da competição. Desde então, apenas brasileiros levantaram a taça.
Por fim, para piorar a situação dos times argentinos, a final de 2022, entre Flamengo e Athletico-PR será a terceira consecutiva entre times brasileiros. Nas duas últimas edições, as decisões foram disputadas por Palmeiras e Santos e Palmeiras e Flamengo, com o Verdão se dando melhor em ambas.