O atacante Ferenc Puskás é um dos maiores jogadores do futebol hungáro e mundial. Não atoa, seus belos gols deram nome a premiação do gol mais bonito da temporada, criado pela FIFA em 2009.
Se estive vivo, o ex-jogador estaria, hoje, com 95 anos. Apesar disso, seu legado jamais desapareceu. Nascido em Budapeste, capital da Hungria, Puskás não tinha o físico de ideal de um jogador de futebol, mas mesmo assim conseguiu fazer sucesso por onde passou.
Seu primeiro clube foi o Kispest, de Budapest, aos 16 anos, onde terminou a edição do campeonato nacional de 1947 com incríveis 50 gols marcados. Dois anos depois, se transferiu para o Honved, clube que recebia aporte do exercito hungaro e por isso, conseguiu montar um grande esquadrão, conquistando o título por cinco vezes.
Após a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, onde a seleção da Hungria terminou com o vice-campeonato, perdendo pra Alemanha Ocidental na final, o futebol do país passou por um momento dificil em razão da política nacional.
Com isso, o craque voltou a atuar apenas em 1958, já em reta final de carreira, ao acertar com o Real Madrid. Mesmo assim, empilhou nove títulos com a camisa Merengue.
O atacante ainda teve pernas para disputar a Copa de 1962, mas não pela Hungria e sim pela Espanha, chegando a defrontar o Brasil naquela edição, perdendo por 2 a 1.
Cinco anos mais tarde, decidiu pendurar as chuteiras, mas se manteve ligado ao futebol, chegando a ser técnico da seleção hungara em 1993. Apesar disso, seu maior trabalho foi no Panathinaikos, da Grécia, onde terminou como vice-campeão da UEFA Champions League, em 1971.
Por fim, Puskás morreu aos 79 anos de idade, no dia 17 de novembro de 2006 em razão de um Alzheimer.