Muitos times precisam dar um jeito de enfrentar a desgastante temporada brasileira de futebol e se manter vivos em mais de uma competição. Uma estratégia comumente adotada é preservar jogadores no fim de semana, pelo Brasileirão, para ir com força máxima nas copas no meio da semana – incluindo a Copa do Brasil.
No entanto, esse cenário não é visto na Europa. Lá, na maioria das vezes, os times utilizam as copas nacionais para dar rodagem aos times reservas e promessas. Normalmente, eles só utilizam força máxima quando o calendário os permite.
Segundo a coluna do Rafael Reis na Uol, isso acontece porque desde a criação da Copa do Brasil, em 1989, o clube vencedor da competição ganha vaga na Libertadores. A única forma de chegar à competição continental era através do Brasileirão e do mata-mata.
Sendo assim, era mais fácil para os times disputarem a Copa do Brasil com força máxima do que correr o risco de chegar no Brasileirão e ficar com o vice-campeonato. Na Europa, isso nunca aconteceu. O campeão das copas nunca teve vaga na Champions League.
Além disso, a Copa do Brasil dá muito dinheiro. Quando o interesse pela competição começou a cair, a CBF interveio e despejou muita grana para que este fosse uma maneira rápida de ser retribuído. A premiação é de R$ 60 milhões, quase o dobro em relação ao título brasileiro (R$ R$ 33 milhões).
Finais chegando!
Nos primeiros jogos das semifinais da Copa do Brasil, Fluminense e Corinthians empataram em 2 a 2 no Maracanã enquanto o Flamengo superou o São Paulo por 3 a 1 no Morumbi. Os próximos jogos serão daqui a três semanas, nos dias 14 e 15 de setembro.