O Botafogo se tornou um dos protagonistas do mercado de transferências do futebol brasileiro após ter 90% da sociedade anônima do futebol (SAF) vendida ao empresário John Textor. Várias contratações foram feitas, mas no primeiro ano, os resultados podem ser abaixo do esperado.
Em live com influenciadores do Botafogo, Textor revelou a folha salarial de R$ 130 milhões por ano e disse que os dirigentes foram bem no que foi proposto:
“Nós não trouxemos Cristiano Ronaldo, Cavani ou James mas montamos um elenco de R$ 11 a 12 milhões por mês em salário, o que coloca em R$ 130 milhões por ano. Nosso investimento no elenco deve estar em sexto no campeonato, (André) Mazzuco e (Alessandro) Brito foram muito bem no que eu pedi para eles fazerem, que foi pegar 27 jogadores de nível de Série A”, afirmou.
Textor sai em defesa de técnico do Botafogo
Na mesma entrevista, Textor também defendeu Luis Castro, técnico do Botafogo. Ele disse que o português precisa de tempo para trabalhar, ainda mais pelo fato do projeto estar se iniciando. Além disso, ressaltou como o foco do primeiro ano era ficar na Série A:
“Nós tínhamos três (jogadores de Série A). Eu acho que vamos ganhar jogos e perder alguns… Todas essa baboseira de demitir o treinador não dá para avaliar, você tem que dar tempo para um treinador, especialmente quando você pede para um técnico algo inédito, começar um projeto do zero. Odeio contrariar os fãs, mas acho incrível o que ele tem feito aqui, estou muito orgulhoso. Estamos nos sentindo muito bem em relação aos jogadores”, disse.
“A coisa mais importante para as pessoas entenderam, e isso não é uma defesa para o Luís Castro, e sei que os torcedores sabem, mas é importante saber como começar. Quando olhamos ao elenco é injusto criticar pela falta de uma grande estrela. Nós tentamos, mas não conseguimos. Só tínhamos três jogadores com experiência na Série A no começo e é preciso ter 27 jogadores com qualidade na divisão de elite para evitar no mínimo um rebaixamento”, concluiu.