Um dos maiores centroavantes da história recente da seleção brasileira, Adriano Imperador é sempre uma figura a ser escutada. Sua trajetória no futebol é respeitada tanto no Brasil quanto na Europa, onde brilhou pela Inter de Milão.
Em entrevista concedida na coletiva de apresentação do seu documentário, pela Paramount+, Adriano respondeu a perguntas de diversos assuntos, incluindo quem ele acha que deve ser o centroavante da seleção na Copa do Mundo. Ele sugeriu que depende do esquema adotado por Tite:
“Tem o Hulk, tem o Gabigol, depende muito da forma que a seleção joga. Tem Neymar, que joga mais fora da área do que dentro. Se eu estivesse ali com certeza dava conta (risos), mas tem jogadores que se forem convocados vão fazer por onde e dar alegria para a gente”, disse.
“Infelizmente eu não pude ganhar uma Copa, mas o coração está junto com os jogadores, torcendo. Sei da responsabilidade de jogar Copa do Mundo e com certeza a seleção está bem preparada para conseguir o título.”
Adriano relembra decisão de parar careira
Ainda na coletiva, Adriano falou sobre a interrupção de sua carreira. Ele não conseguia manter o foco após lesões e a encerrou precocemente:
“Quando parei foi uma decisão porque não estava mais com a cabeça focada. Logo que vim da Roma para o Corinthians e meu tendão arrebentou no primeiro treino, veio a tristeza de antes e isso me abatia muito. Quando eu ficava triste me desligava, então é melhor deixar de lado, deixar o futebol. Foi uma tristeza para mim e todos os brasileiros, porque eu era considerado um dos melhores atacantes na época. Não foi fácil, mas naquele momento achei necessário”