O nome do empresário americano John Textor entrou nos holofotes da imprensa internacional e o dono da SAF do Botafogo virou alvo de uma matéria publicada pelo “Diário Olé”, da Argentina, que trouxe a informação que o gestor teria desviado parte dos valores da premiação do título da Libertadores para colaborar com as finanças do Lyon, outro clube administrado pelo homem de negócios.
O clube francês entrou em forte crise financeira e ficou ameaçado de ser rebaixado da Ligue 1. Como consequência, os Gones foram multados em 175 milhões de euros e procuravam possibilidades de arrecadar recursos para pagar os valores fora da realidade.
De acordo com o meio de comunicação argentino, Textor utilizou 55 milhões de euros da premiação da maior competição das Américas, vencida pelo Botafogo em novembro do ano passado, para equilibrar as finanças da equipe da cidade de Lyon.
Ao que tudo indica, o norte-americano ainda transferiu parte do dinheiro recebido da venda do atacante Luiz Henrique ao Zenit da Rússia, por 33 milhões de euros (equivalente a R$ 203 milhões). Com o recebimento dos recursos do Glorioso, o clube francês conseguiu evitar o bloqueio das suas movimentações com um adiantamento de 40 milhões de euros.
Textor gera desconforto com jogadores do Botafogo
Antes mesmo da reapresentação do elenco do Botafogo para a disputa da temporada de 2025, surgiram informações de que os jogadores estariam reclamando do atraso do pagamento das premiações das conquistas do Campeonato Brasileiro Série A e a Copa Libertadores. No entanto, o clube carioca, que tem sua SAF gerida por John Textor, emitiu um comunicado indicando que o recebimento dos bônus ainda estava no prazo e que o desconforto entre o grupo não se passava de falácias da imprensa e dos atletas que foram desligados do elenco no início do ano.
