Para o jogo contra o Cruzeiro no próximo domingo (12), o Vasco teve a boa notícia de que os 65 mil ingressos foram rapidamente vendidos. Em contrapartida, a direção do clube está lidando com um grande problema nos bastidores, justamente pelo aumento considerado abusivo no valor do aluguel do Maracanã.
Enquanto em outros jogos o Gigante da Colina teve que pagar 90 mil reais de aluguel, desta vez o valor alterou para 250 mil, um aumento de mais de 170%. Além disso, o clube carioca ainda precisará arcar com uma taxa de 130 mil reais por ressarcimentos de custos, como água e energia. A indignação dos dirigentes é que os rivais Flamengo e Fluminense seguem pagando 90 mil. Além disso, em 2019 ficou definido que o Vasco e o Botafogo pagariam o valor de 90 mil para alugar o Maracanã.
Segundo o GE (Globo Esporte), o aumento abusivo é justificado pelo consórcio não querer aumentar o número de jogos no estádio, que já recebe frequentemente partidas de Fluminense e Flamengo. Sabendo disso, ao aumentar o valor, eles imaginam que a procura diminua e que o objetivo seja atingido dessa forma.
Vasco quer pagar menos no aluguel do Maracanã
O clube carioca aciona a justiça para diminuir o valor do aluguel, mas não obteve sucesso até o momento. Por mais que a situação seja complexa, não existe a possibilidade do jogo contra o Cruzeiro mudar de estádio. Apesar de ter pedido a reconsideração de valores, o Vasco recebeu uma recusa das autoridades.
“Recebemos com surpresa esse abrupto e injustificado aumento do custo de locação do Maracanã. Estamos aguardando os esclarecimentos do consórcio sobre as razões desse aumento de quase 300% e se o novo valor de R$250mil também será pago pelos outros clubes cariocas que mandam seus jogos no Maracanã. O estádio é um equipamento público e a isonomia entre os clubes cariocas faz-se indispensável. Não podemos ter diferença de tratamento no principal estádio do Rio que foi construído com recursos públicos e pertence ao Estado”, questionou o vice-presidente geral do Vasco, Carlos Roberto Osório, em entrevista ao GE.