Em entrevista à Web Radio Galo, o advogado e ex-presidente do Atlético-MG entre 2018 e 2020, Sérgio Sette Câmara, afirmou que um dos pedidos mais loucos de Jorge Sampaoli no comando do Galo foi nada mais, nada menos, que Zlatan Ibrahimovic.
Na conversa, Sérgio revelou sobre as dificuldades financeiras do clube e da dificuldade de conciliar o bom convívio com os pedidos exagerados do técnico argentino.
“O Sampaoli falava: ‘eu quero tal jogador’. Não tem condição! Mas vamos fazer justiça: parte desse time do Atlético foi montado no último ano que eu estava lá. Ele (Sampaoli) fazia os pleitos, o Alexandre Mattos (diretor de futebol da época) olhava, discutia junto com o Renato (Salvador, investidor) e o próprio Rafael (Menin, outro investidor), além de mim, claro, e a gente via o que cabia… mas tinha pedido que não tinha condição”, analisou Câmara.
Conforme a entrevista foi seguindo, os entrevistadores perguntaram sobre algum nome muito absurdo pedido por Sampaoli. Por mais que seja difícil de acreditar, a resposta do ex-presidente foi surpreendente: o sueco Zlatan Ibrahimovic. Hoje, o jogador de 40 anos joga no Milan e foi um dos personagens do título italiano desta temporada.
“É aquele jogador do rabo de cavalo… sueco… o Ibra! Chegou a falar disso com o Mattos”, prosseguiu ele, aos risos. “Mas no futebol você tem que pensar grande…”, contou.
Por que Ibra não veio para o Galo?
Por mais que o temperamento do argentino seja difícil de lidar, o trabalho feito no Galo foi bom e isso já havia acontecido isso no Santos. Embora tivesse um trabalho excelente, as pessoas do clube criticavam sua forma de levar o dia a dia e falavam sobre seus pedidos fora da curva. Mesmo assim, Sérgio elogiou o trabalho desempenhado por Sampaoli.
“Era um cara de difícil trato? Sim. Era um profissional duro? Era. Mas, ao mesmo tempo, ele realmente foi importante nesse cenário. Não vou passar pano para ninguém, acho que todos tiveram importância. Ele, se tivesse continuado aqui, teria muita chance de ganhar alguns dos títulos que o Atlético ganhou depois”, finalizou o ex-presidente.