Rony, autor do segundo gol do Palmeiras na vitória contra o Bahia neste domingo, no Allianz Parque, recebeu um cartão amarelo após vestir uma máscara de porco, em referência às comemorações icônicas de Paulo Nunes na década de 1990.
O camisa 10 do Verdão explicou após a partida que a comemoração foi uma homenagem ao agora comentarista. “Eu mando um abraço para o Paulo Nunes, ele tem um fã aqui. Eu estava assistindo aos vídeos dele, achei legal a comemoração. Já queria ter feito antes e não tive a oportunidade”, disse Rony.
No entanto, a homenagem resultou em um cartão amarelo para o jogador. De acordo com a regra nº 12 da IFAB (International Football Association Board), um jogador deve ser advertido com cartão amarelo se cobrir a cabeça ou o rosto com uma máscara ou item similar, mesmo que o gol seja anulado.
A punição gerou revolta em Rony, no técnico Abel Ferreira e em outros integrantes do banco de reservas do Palmeiras, que não viram problema ou provocação no ato de Rony. No entanto, a advertência está claramente prevista nas regras do futebol.
O árbitro Jonathan Pinheiro conversou com Rony pouco antes do reinício do jogo, explicando o motivo da punição. A explicação, embora técnica e correta, não amenizou a frustração do jogador e da comissão técnica do Palmeiras, que consideraram a advertência desnecessária.
A vitória do Palmeiras sobre o Bahia, no entanto, não foi ofuscada pelo episódio. O time de Abel Ferreira continua firme na busca pelo título do Brasileirão, e Rony segue como uma peça crucial para a equipe. As homenagens e celebrações, apesar das advertências, mostram a paixão dos jogadores e a conexão com a história do clube, refletindo o espírito vibrante do futebol.