25/4: Astro brasileiro confirmou adeus da Seleção

Romário é um daqueles nomes que atravessa gerações. Para quem viveu os anos dourados do futebol brasileiro ou para quem cresceu ouvindo os relatos de seus feitos, o Baixinho é parte obrigatória da memória afetiva do torcedor. No dia 25 de abril de 2005, há exatos 20 anos, ele se despedia da Seleção Brasileira em um amistoso contra a Guatemala, vencido por 3 a 0 no Pacaembu.

A partida, naquele momento, não contava com o brilho necessário e não tinha os grandes nomes que se esperava para uma despedida à altura. Assim, foi marcada por forte carga emocional. Era o adeus oficial de um dos maiores atacantes que já vestiram a camisa da Seleção. Em conversa com o ge, Romário compartilhou sua visão sobre o espírito competitivo de sua geração:

“Na minha geração, a gente tinha mais fome de vencer, mais vontade de ganhar. Não estou dizendo que essa geração atual não tenha essa fome e essa vontade, só estou dizendo que a minha geração tinha mais isso”, ressaltou. A fala acaba complementando o atual momento vivido pela Seleção Brasileira, sem conseguir transmitir confiança ao torcedor.

Romário confirma despedida inferior ao esperado na Seleção

Aos 39 anos, Romário já estava em clima de despedida do futebol. E mesmo que o último jogo com a Seleção tenha sido um amistoso discreto, sem estrelas ao redor, ele selou com dignidade o fim de uma trajetória que teve seu ponto mais alto na Copa do Mundo de 1994, onde foi o protagonista do tão sonhado tetracampeonato.

“Não houve nenhum tipo de frustração, mas foi longe do ideal, que era ter me despedido da seleção brasileira no Rio de Janeiro, no Maracanã, com os jogadores que fizeram parte da minha história. Mas nem tudo é perfeito, assim como aconteceu na minha vida. De uma forma ou de outra, acabou sendo uma coisa legal, porque despedida é despedida. E quando você veste a camisa da seleção brasileira, em qualquer lugar, todo jogo é sempre importante”, garantiu Romário.