Zubeldía segue no São Paulo em 2025? Presidente bate o martelo

O atual presidente do São Paulo FC, Julio Casares, enfrenta desafios ao equilibrar a competitividade esportiva com a saúde financeira do clube. Recentemente, a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e da Libertadores, mas continua sua jornada no Campeonato Brasileiro. Casares reiterou seu apoio ao treinador Luis Zubeldía, destacando um planejamento cuidadoso para os próximos jogos, enquanto também considera o convidativo cenário de possíveis convites internacionais para o técnico.

“Eu não gosto de pensar muito à frente, às vezes vem uma seleção, faz um convite e ele vai embora. Eu disse a ele que seu trabalho, por enquanto, está sendo muito bom, e fizemos planejamento para os nove jogos, foi antes do jogo contra o Cuiabá. Embora o futebol seja dinâmico, vamos trabalhar semana a semana, jogo a jogo. Caímos da Copa do Brasil e da Libertadores, são coisas do futebol, agora temos uma Copa para terminar o ano bem. Vejo ele trabalhando e confio muito no trabalho dele”, disse, em entrevista ao canal TNT Sports.

Em meio a essa turbulência esportiva, o clube busca alternativas para reestruturar suas finanças, incluindo a criação de um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) no início do mês. Essa estratégia visa capturar R$ 240 milhões, substituindo a maior parte da dívida com bancos e assegurando um futuro mais sustentável para o São Paulo.

Como o Fundo de Investimento Afeta o Desempenho no Campo?

O fundo de investimento, aprovado pelo Conselho Deliberativo, é uma medida significante para o clube. Ainda assim, Casares assegura que a competitividade não será sacrificada. O presidente observa que a aquisição de jogadores não será comprometida, embora o “cinto será apertado” em relação aos gastos. A reestruturação financeira envolve, portanto, um cuidadoso balanço entre manter um elenco competitivo e garantir que as finanças permaneçam sob controle.

Quais São as Implicações para o Elenco do São Paulo?

Com a implementação do FIDC, o São Paulo terá um teto financeiro para investimentos, limitando os gastos a até R$ 350 milhões por ano, ou metade da receita bruta do ano anterior, o que for menor. Isso impactará diretamente na gestão de salários, direitos de imagem e contratações.

A possível venda de jogadores aparece como uma alternativa plausível para viabilizar novas contratações, especialmente quando se trata de atletas renomados como Oscar e Thiago Mendes, que já tiveram passagens pelo clube.

A Base Como Pilar de Sustentação

Em tempos de restrições financeiras, o foco no desenvolvimento de talentos da base se torna essencial. O São Paulo planeja integrar jovens jogadores promissores com atletas experientes para formar um elenco competitivo sem estourar o orçamento. Casares destaca a importância de ter equilíbrio entre novas promessas e jogadores consagrados, buscando, assim, manter a competitividade em um cenário econômico desafiador.

Para Julio Casares, o compromisso com a responsabilidade financeira não significa abdicar da ambição esportiva. O planejamento cuidadoso e o constante diálogo com a comissão técnica são fundamentais para assegurar que o São Paulo continue lutando por títulos, mesmo enfrentando desafios econômicos. O fundo de investimento é visto como uma ferramenta para trazer estabilidade e permitir que o clube olhe para o futuro com otimismo e cautela.