Zagueiro do futebol italiano é condenado a 5 anos de cadeia por associação com a máfia

Zagueiro do Monza, da Itália, Armando Izzo recebe condenação de cinco anos de prisão pelo Tribunal de Nápoles. O jogador foi acusado de cometer fraudes esportivas, como manipulação de resultados, e associação com a máfia italiana, Camorra, quando atuava pelo Avellino.

O defensor, que está com 31 anos, disputou 25 partidas na atual temporada pelo Monza, time do empresário Silvio Berlusconi, anotando 1 gol.

De acordo com a acusação, o atleta teria participado de manipulações de resultados na temporada 2013/2014, época em que jogava na segunda divisão italiana, defendendo as cores do Avellino.

Atualmente, Izzo é atleta do Monza emprestado pelo Torino. Após a condenação, o zagueiro entrou com um recurso por meio de sua defesa, o qual está sendo tramitado na justiça.

Além de Monza, Torino e Avellino, Izzo acumula passagens por Napoli, Triestina e Genoa, todas equipes do futebol italiano.

Vale lembrar que, recentemente, vários jogadores brasileiros foram suspeitos de participarem de manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro da Série A e B.

Governo Lula planeja criação de agência para fiscalizar manipulação de resultados

Com as investigações sobre manipulação de jogos do Brasileirão, o governo federal planeja criar uma lei, futuramente, com a implantação de uma agência fiscalizadora de apostas esportivas. Inicialmente, a ideia é que esse órgão seja vinculado ao Ministério da Economia, mas que teria uma atuação conjunta com o Ministério do Esporte.

Além disso, o plano inclui também a possibilidade de usar a arrecadação de impostos sobre o lucro dos sites de apostas que o Ministério da Economia visa regulamentar para financiar o funcionamento da agência.

Atualmente, esse trabalho de monitoramento do mercado de apostas é feito pela agência Sport Radar, da CBF. No entanto, a Justiça Desportiva entende que há uma grande dificuldade de usar o mecanismo para se aprofundar nas investigações, e uma agência governamental supriria essa fragilidade existente na fiscalização nos esquemas de manipulação de resultados de jogos.