A defesa do atacante do Athletico Paranaense Willian Bigode tomou ações jurídicas contra o meia Gustavo Scarpa e o lateral-direito Mayke. O caso envolve os investimentos em criptomoedas.
O imbróglio envolvendo a WLJC, empresa a qual Bigode é sócio, a Xland, empresa que Scarpa e Mayke fizeram o investimento, e as partes do processo dura desde o mês passado. Os advogados do atacante vão entrar com recurso contra algumas atitudes dos ex-colegas.
Atitudes da defesa de Willian Bigode
Com relação a Gustavo Scarpa, o advogado de Bigode, Bruno Santana, pediu à Justiça advertir a defesa de Scarpa alegando que ela tumultuou o processo. Segundo o advogado, a defesa não cumpriu uma determinação judicial.
A determinação em questão é para confirmar se Scarpa vai continuar pedindo a desconsideração da pessoa jurídica dos sócios da Xland ou se vai desistir dessa ação. Isso faz com que os donos da empresa tenham que pagar a dívida do próprio bolso, caso o negócio não consiga arcar com os custos.
De acordo com Bruno, a defesa do meia disse inverdades sobre sua postura e apresentou supostas provas em um momento inoportuno, a fim de tentar tumultuar o processo.
A partir dessas provas, o advogado de Bigode solicitará que a Justiça comunique a defesa de Scarpa sobre as possíveis consequências que os atos podem causar durante o processo.
Já no caso de Mayke, Bruno Santana pede o desbloqueio das contas do atacante e de sua esposa (que também é sócia da WLJC) que foram bloqueadas a pedido da defesa do lateral. O valor chega a quase R$ 1,8 milhões.
Para pedir o desbloqueio, o advogado baseia-se no contrato que Mayke assinou com a Xland, aceitando a garantia proposta pela empresa caso o investimento não retornasse os lucros prometidos (como foi o caso). A garantia seria um lote de pedras de 20 quilos de pedras de alexandrita, avaliado em quase cinco bilhões de dólares.
Assim, não seria necessário bloquear as contas de Bigode, pois a Xland ofereceu uma garantia para Mayke. O lote está bloqueado e guardado em um cofre na sede da empresa em São Paulo. Mayke tem 48 horas para se pronunciar na Justiça sobre o pedido feito pela defesa de WIllian.