Mais um capítulo do caso de investimento em criptomoedas foi escrito nesta quinta-feira (18). A Justiça não aceitou o pedido da defesa do atacante Willian Bigode para desbloquear as contas do jogador do Atlhetico Paranaense.
O congelamento das contas foi determinado por uma ação movida pela defesa do lateral-direito Mayke contra Bigode. Mayke cobra R$ 7,8 milhões do ex-companheiro de Palmeiras.
Congelamento das contas
A Justiça manteve as contas de Willian Bigode e sua esposa bloqueadas a pedido dos advogados de Mayke. Willian é um dos sócios da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial LTDA, que apresentou para Mayke e Gustavo Scarpa o investimento em criptomoedas na empresa Xland.
A empresa prometeu retorno de investimento para Mayke e Scarpa, o que nunca aconteceu. Agora, os atletas entraram com um processo contra a Xland para cobrar o valor investido (cerca de R$ 11 milhões).
A WLJC, por ter apresentado a investidora para os jogadores, tem responsabilidade solidária do processo. Segundo o relator do processo, Marcondes D’Angelo, há documentos provando que a empresa de Bigode atuou como intermediária do negócio.
Por esse motivo, a Justiça manteve as contas do atacante bloqueadas. A defesa de Willian chegou a argumentar que ele não poderia fazer parte da responsabilidade solidária, mas o argumento foi considerado insuficiente e a Justiça optou por manter a ação de Mayke.
Essa é a segunda vez que os advogados de Bigode tentam o desbloqueio das contas do atacante. Na primeira tentativa, eles usaram o argumento de que a Xland teria dado pedras de alexandritas como garantia dos investimentos, mas não obtiveram sucesso.