O empréstimo do atacante Jeffinho, de apenas 23 anos, do Botafogo para o Lyon, da França, rendeu muitas queixas e críticas por parte dos torcedores alvinegros. Em geral, a grande reclamação dos botafoguenses era pelo fato do clube negociar, por empréstimo, um dos principais nomes do atual elenco. John Textor, dono da SAF do Glorioso, foi um dos principais alvos da torcida do Botafogo, acusado de deixar o alvinegro em segundo plano, já que o Lyon também pertence ao magnata americano.
Mas apesar de se tratar de uma operação envolvendo clubes da mesma rede, a do empresário norte-americano John Textor, o Botafogo vai receber uma quantia em dinheiro pela saída de Jeffinho ao Lyon. O clube francês pagará cerca de 5 milhões de euros (R$ 27,5 milhões, na cotação atual) pela cessão do atacante de 23 anos, anunciado como reforço da equipe francesa no sábado.
O empréstimo tem duração até junho. Esse período servirá como uma avaliação para Jeffinho. Se agradar internamente, o jogador pode ser comprado. A opção de compra fixada ao Lyon é de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões).
Direitos econômicos de Jeffinho são divididos entre Botafogo e Resende-RJ
O Botafogo é dono de 60% dos direitos econômicos de Jeffinho. O Resende, clube que o revelou, tem os 40% restantes. Portanto, se o Lyon adquirir o jogador de forma definitiva, o valor a ser pago terá de ser dividido entre Botafogo e Resende.
Se os franceses não quiserem ficar com Jeffinho, o camisa 47 retornará ao Botafogo para o segundo semestre da temporada 2023. John Textor indicou o jogador do clube carioca à diretoria europeia após a saída de Tetê, a caminho do Leicester City, para ocupar a lacuna deixada nas pontas.
Jeffinho já atraia também o interesse de outros clubes da Europa para uma saída já nesta janela de transferências. O time que havia sinalizado com uma oferta de forma mais concreta foi o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Jeffinho viajou para a França ainda na noite deste domingo, 29 de janeiro, para se apresentar imediatamente ao Lyon.