O Corinthians apresentou uma dívida total significativa ao término de 2023, somando R$ 96,2 milhões com bancos e empresários. Esse montante mostra uma leve redução em comparação ao ano anterior, onde o clube devia R$ 97 milhões. A análise dessas dívidas é crucial para entender a saúde financeira do clube paulista.
De acordo com os documentos financeiros que serão discutidos no Conselho Deliberativo, o clube deve para importantes instituições financeiras como Daycoval, BMG, Bradesco e Santander, com o maior volume devido ao Banco Daycoval, cerca de R$ 43,8 milhões.
Além dos bancos, o Corinthians tem pendências com os empresários Giuliano Bertolucci, André Cury e Fernando Garcia. Este último figura como o maior credor individual, com uma dívida de R$ 10,9 milhões. Um ponto positivo destacado no balanço de 2023 é a quitação das dívidas com os empresários Carlos Leite e Denis Maldelbaum, zerando os débitos que aproximavam dos R$ 3 milhões no ano anterior.
Auditoria e Aprovação das Finanças
A transparência financeira é confirmada pela auditoria realizada pela RSM Global, que emitiu um relatório independente e auditado das demonstrações financeiras do clube. O relatório foi aprovado sem ressalvas, endossando a gestão de Duilio Monteiro Alves, presidente na época.
- Banco Daycoval: R$ 43,8 milhões
- Outros Bancos (BMG, Bradesco e Santander): Distribuição restante até totalizar R$ 96,2 milhões
- Empresários Credores (Giuliano Bertolucci, André Cury, Fernando Garcia): Valores específicos não detalhados, exceto Fernando Garcia com R$ 10,9 milhões
Entender a distribuição e gestão das dívidas do Corinthians não apenas esclarece a situação financeira atual do clube, mas também sinaliza para os torcedores e investidores as medidas que estão sendo tomadas para estabilizar e, quem sabe, melhorar a saúde financeira do clube no futuro. A reunião do Conselho Deliberativo será crucial para as próximas etapas de gestão desses passivos.