Mais uma polêmica surge envolvendo o nome do craque Neymar. Uma bomba vinda direto da Europa, traz uma investigação envolvendo a chegada do camisa 10 da Seleção Brasileira para o clube francês PSG, algo que pegou muita gente de surpresa.
Jean-Martial Ribes, ex-diretor de comunicação do PSG, é relatado como tendo exercido pressão sobre o governo francês em busca de “benefícios fiscais” relacionados à transferência de Neymar para o clube, conforme divulgado pelo jornal Libération nesta quarta (3).
O jornal francês teve acesso a um relatório de nove páginas da Inspeção-Geral da Polícia Nacional (IGPN). Esse documento, apresentado a juízes em Paris em 21 de novembro de 2022, contém trocas de mensagens entre o ex-diretor do PSG, Hugues Renson (ex-deputado governista), e uma ex-assessora do Palácio do Eliseu, a residência oficial da Presidência da República da França.
Segundo o jornal, de acordo com a legislação francesa, a rescisão de € 222 milhões paga pelo clube poderia ser interpretada como um adiantamento do salário do jogador. Nesse caso, o PSG seria obrigado a pagar os valores devidos à Seguridade Social e ao imposto de renda.
Jornal trouxe mais detalhes sobre o caso
O Libération afirma que Ribes, através de Renson, teria conseguido solicitar ao ministro das Contas Públicas, Gérald Darmanin, a dispensa do clube do pagamento de impostos na transferência de Neymar do Barcelona para o PSG em 2017.
Nos textos enviados a Renson, Ribes, que enfrenta acusações de corrupção e tráfico de influência, solicita o benefício para reduzir os custos da operação para o clube. Segundo o jornal, o deputado informa que o gabinete do ministro Darmanin estava lidando com o caso.