De acordo com o jornalista Cosme Rimoli, o Pumas, do México, irá pedir cerca de US$ 25 milhões (R$ 125 milhões) na Justiça caso o lateral Daniel Alves seja condenado pelo crime de estupro. O jogador atuou pelo time mexicano entre os anos de 2022 e 2023, e seu contrato incluia um ressarcimento financeiro em caso de doping ou escândalos que atingissem o Pumas.
A direção do clube mexicano reafirmou a jornalistas locais que só espera o julgamento. “A cobertura por TV, portais e rádios sugere que o brasileiro será punido exemplarmente. Pode ser condenado de quatro a oito anos de prisão. Ele já teve três pedidos de liberdade provisória negados”, afirmou Cosme Rimoli.
Revelado como ficou a suposta vítima de Daniel Alves após encontro
O jornal espanhol “En Boca de Todos” trouxe novas informações sobre o caso Daniel Alves. O jogador está detido desde 20 de janeiro, respondedo ao processo o pelo estupro de uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona no final de 2022. Segundo o veículo espanhol, a vítima afirmou que ficou em “estado de choque” durante o episódio.
No depoimento prestado, a jovem relatou o que aconteceu quando eles estavam na área comum da discoteca, antes de irem ao banheiro. “Ele pegou minha mão e colocou nas suas partes de baixo. Ele me disse novamente para sair e eu disse que não. Comecei a ficar com muito medo e pensei: ‘E se ele colocar algo na minha bebida? E se ele fizer algo com a minha amiga?’ Pensei em tudo em pouco tempo”, contou.
A mulher acabou aceitando ir com Daniel Alves por conta da insistência do jogador, mas afirmou que não sabia que estavam se dirigindo ao banheiro do local. “Naquele momento eu disse: ‘Com certeza é uma porta para a rua, ou é uma área VIP ou outra área da boate'”, conta.
“Era um banheiro muito pequeno, só tinha espaço para o vaso sanitário e pra lavar as mãos. Acho que foi aí que começou meu choque, não entendi nada e fiz menção de me virar e ele já tinha fechado a porta . Não sei se ele se certificou disso. Ele me colocou no chão, lembro que fiquei em estado de choque, não sabia o que fazer ali”, completou.
“Ele me agarrou de um jeito pegajoso, segurou meu rosto e acariciou meu cabelo. Ele começou a tocar nas minhas costas e parece que desceu a mão até a minha bunda”, finalizou. Uma das principais testemunhas no caso foi a prima da vítima, que também estava presente no dia e corroborou com a história contada.