O Palmeiras vive seu pior momento sob o comando do técnico Abel Ferreira. A equipe foi eliminada pelo Boca Juniors na Libertadores na semana passada e perdeu o clássico para o Santos no último domingo (8).
Com isso, a Mancha Verde, principal torcida organizada do clube, faz críticas ao diretor de futebol Anderson Barros.
Crise no Palmeiras
O principal alvo de críticas da torcida ao longo da temporada é a diretoria alviverde. A Mancha já realizou uma série de protestos criticando a política de contratações da presidente Leila Pereira.
O Palmeiras fez apenas duas contratações neste ano e viu seu elenco reduzir significativamente com relação à temporada passada. Com isso, o clube perdeu força competitiva no cenário nacional e internacional.
Apesar dos títulos do Paulistão e da Supercopa do Brasil no início do ano, o Verdão pode encerrar o ano sem uma “conquista de grande expressão”, já que saiu da Libertadores e está 11 pontos atrás do líder Botafogo no Brasileirão.
A Mancha emitiu uma nota criticando o trabalho de Leila e Anderson Barros, apontados como culpados pelo momento do clube. A organizada também salientou que fará mais cobranças aos membros do conselho do Palmeiras.
Confira o comunicado na íntegra:
A HORA DA COBRANÇA
Não é possível ganhar sempre, e o palmeirense não vai exigir isso. Mas o torcedor espera que a diretoria trabalhe para manter o Palmeiras competindo em alto nível, e foi exatamente isso o que deixou de acontecer neste 2023, que, com um mínimo de esforço, poderia ser um dos anos mais vitoriosos da nossa história.
Como a dupla de incompetentes Leila Pereira e Anderson Barros resolveu encerrar a temporada de maneira prematura, a Mancha Alvi Verde informa que vai protestar contra a diretoria antes e depois de todos os 12 jogos restantes.
Jogadores e comissão técnica seguem contando com o nosso apoio – eles são vítimas de uma gestão que errou de maneira deliberada -, e os protestos serão direcionados a quem premeditou a derrocada alviverde.
Nossa principal exigência é a demissão de Anderson Barros, que desmontou um elenco vitorioso e não foi capaz de trazer sequer um reforço na janela de contratações para ao menos remediar a liberação de 10 jogadores ao longo do ano, incluindo dois que eram titulares absolutos.
Além da dupla de incompetentes, vamos passar a cobrar também os conselheiros que dão sustentação à mandatária do clube. E aqui é importante fazer uma distinção:
O palmeirense precisa saber que há um grupo de 27 conselheiros de oposição que vêm sofrendo represálias por não agirem como capachos da presidente. Estes conselheiros têm pedido esclarecimentos e feito perguntas, e vêm sendo retaliados por isso.
Mas a imensa maioria dos membros do Conselho vem pecando por omissão ou por outros tipos de interesse, e a torcida quer saber até quando eles vão seguir apoiando uma dirigente que, além do flerte ditatorial e dos riscos ao futuro de um Palmeiras efetivamente de todos, já demonstrou-se inapta para ocupar o cargo.
Além dos protestos antes, durante e depois dos jogos, vamos passar também a exercer o direito de manifestações pacíficas e ordeiras antes das reuniões do Conselho.
Chegou a hora de saber quem é quem, e os conselheiros até agora silenciosos têm diante de si a oportunidade de defender o Palmeiras contra a aventureira que pretende tomar o clube para si.
DIRETORIA MANCHA ALVI VERDE.