Na madrugada desta terça-feira (4), o meia Luan, do Corinthians, foi agredido por torcedores em um motel na zona oeste de São Paulo. O delegado Daniel José Orsomarzo, representante da Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (DRADE DOPE), já ter identificou os agressores do atleta, mas ainda não pode encaminhar o processo.
Para que isso aconteça, Luan teria que procurar as autoridades competentes. “As providências preliminares já foram tomadas, pessoal já está fotograficamente identificado e agora aguardamos a manifestação de vontade do atleta, do Luan. Até o momento não fomos procurados, nem pelo jogador como pela assessoria”, disse Daniel.
Não existe a possibilidade de levar os agressores à Justiça sem que o jogador procure a polícia. De acordo com a Lei Penal Brasileira, Luan possui até seis meses para processar os agressores. “Eles foram identificados, mas eles não são processados enquanto Luan não se manifestar”, finalizou o delegado.
Entenda o caso
O meia Luan, do Corinthians, foi agredido por torcedores na madrugada desta terça-feira (4), em um motel localizado na zona oeste de São Paulo. Segundo informações levantadas pelo GloboEsporte, torcedores corinthianos se dirigiram ao local, no bairro Barra Funda, e conseguiram encontrar o jogador no estabelecimento, acompanhado de amigos e mulheres.
Ainda de acordo com o GE, Luan sofreu agressões na região das costelas, mas está bem. O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte, disse que Duilio Monteiro Alves, presidente do Timão, entrou em contato com ele.
Nas redes sociais, circulam imagens de uma suposta “ameaça” feita pelos agressores. Em um “print”, um dos envolvidos pede para que o jogador rescinda seu contrato com o clube. Caso contrário, irá divulgar o vídeo do episódio.