O Colo-Colo (CHI) acionou Juan Martín Lucero e o Fortaleza na FIFA por conta de rescisão de contrato do jogador com o clube chileno. A equipe alega que o atleta tinha uma cláusula rescisória em seu contrato, mas que o Tricolor o “aliciou” para pedir sua liberação, induzindo assim o Lucero a vir jogar no futebol brasileiro.
A equipe de Santiago pede à entidade que impeça o jogador de trocar de clube por um período de três meses. E não para por aí, pois o clube pede ainda uma quantia em torno de US$ 2,1 milhões (aproximadamente R$ 10 milhões), além de uma punição que deixa o atleta longe dos gramados por, pelo menos, 4 meses. A informação é do veículo chileno “Jornal Encancha“.
Pena pedida ao Fortaleza
Na ação contra a equipe brasileira, o Colo-Colo exige à FIFA que pune o Fortaleza com base no “transfer-ban”, que pode fazer com que o clube fica impedido de ir ao mercado em busca por contratações durante três anos.
A FIFA não acatou a ação e nem se pronunciou sobre o caso. Mas caso a denúncia seja acatada pela entidade, o Fortaleza tem a opção de recorrer à Câmara de Apelações da FIFA, além do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
Posicionamento do Tricolor
O 2º vice presidente do Fortaleza, Alex Santiago, se pronunciou, em nota, sobre o caso que tem estimativa para ser finalizado somente em 2024.
“A frustração desportiva é natural, pois se entende a importância deste atleta, que já tem números relevantes no futebol brasileiro. É inesperado, apenas, que o Fortaleza tenha sido incluído nesta ação, vez que o clube lidou com atleta livre”, destacou. “O Fortaleza observa sua inclusão na ação com surpresa, mas também com muita tranquilidade. O Clube irá apresentar tecnicamente sua defesa perante a FIFA, sempre com o objetivo de melhor resguardar os direitos da Instituição”, concluiu.