Nesta quinta-feira (4), foi oficializada a venda de 90% da SAF do Bahia para o Grupo City. Um evento durante a manhã marcou a finalização do ingresso do Tricolor como o 13º clube do conglomerado, e contou com a presença do CEO do grupo, Ferran Soriano.
“Momento de poucas palavras, mas um dos mais importantes de minha vida. Vivi momentos de tristezas e muitas alegrias, mas jamais de arrependimentos. O que a gente traz hoje é que nos mostra que valeu à pena. A caminhada valeu à pena”, celebrou o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.
“Não apenas estamos transferindo ao Grupo City a responsabilidade do projeto. O que estamos dizendo é que nós vamos, junto com o Grupo City, construir esse projeto”, completou. Ferran Soriano afirmou que o Esquadrão de Aço será o segundo maior clube dentro dos 13 comandados pelo conglomerado.
“Todos os nossos times, com o Bahia são 13, todos têm uma história, todos têm seu valor, mas o Bahia é excepcional. É excepcional pelo tamanho, pelo tamanho da torcida. O Bahia vai ser o segundo clube maior do grupo. E também pela sua função social. A gente entende muito bem que o Bahia faz parte do tecido social de Salvador e da Bahia. Entendemos isso muito bem”, afirmou o CEO.
O evento foi apenas a formalização pública do processo que estava em andamento desde 2022. A previsão inicial no contrato entre o Bahia e o Grupo City era de que a mudança ocorresse em até nove meses. Durante esse percurso, além da criação da SAF, foi feita a transferência dos bens e dos contratos dos jogadores para a nova entidade.
O acordo entre as duas partes permanecerá em vigor por um prazo determinado de 90 anos, renovável por períodos adicionais. O Grupo City se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão no Bahia da seguinte forma:
- Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
- R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
- R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros – único item não obrigatório.