Nesta sexta-feira (26), o Palmeiras revelou a sua mais recente coleção de camisas, em celebração aos 110 anos do clube que serão completados este ano. Apesar dos elogios recebidos pelos designs, muitos torcedores têm expressado críticas em relação aos elevados valores dos modelos. Algumas manifestações nas redes sociais indicam que alguns fãs estão considerando “apelar para pirataria”.
Produzidas pela Puma, as novas camisas já estão disponíveis para compra, com preços variando entre R$ 179,90 (modelo estádio) e R$ 499,90 (modelo jogador). Além dessas opções, o Palmeiras oferece uma versão infantil, disponível por R$ 329,90. Os valores mais altos em comparação com anos anteriores têm gerado questionamentos por parte de muitos torcedores, que expressam surpresa com os preços praticados.
“Lindas, pena que são banhadas a ouro e o pobre não pode comprar”, comentou uma torcedora do Verdão nas redes sociais. “O único defeito é o preço” disse outro.
Saiba qual é a empresa que pode tirar a Crefisa no Palmeiras
A possibilidade da saída da marca Crefisa das camisas do Palmeiras surge com a entrada da “Esportes da Sorte” como a nova patrocinadora máster do time feminino do clube alviverde, que manifestou interesse em competir pelo espaço na camisa do time masculino.
A presidente Leila Pereira anunciou a abertura de um processo de concorrência com a Crefisa e Faculdade das Américas, ambas no último ano de contrato. Embora os números ainda não tenham sido discutidos, o contrato atual com Crefisa e FAM assegura ao Palmeiras R$ 81 milhões de forma fixa, podendo alcançar até R$ 120 milhões com variáveis.
Esse valor permanece inalterado desde 2019, sem reajustes na renovação de 2021 para todas as áreas do uniforme. A parceria entre Palmeiras e “Esportes da Sorte” para o uniforme do time feminino é válida até o final de 2024. Embora os valores não tenham sido oficialmente divulgados, apurou-se que a parceria garantirá R$ 18,5 milhões anuais ao Verdão, além de mais R$ 1,5 milhão em verba de marketing, totalizando R$ 20 milhões.
Leila Pereira, proprietária da Crefisa e FAM, afirmou que a decisão sobre a melhor oferta será tomada pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube. Ela ressaltou que a diretoria das empresas se comprometerá a cobrir qualquer proposta mais alta que surgir.
A presidente enfrenta críticas de torcedores devido ao fato de outros clubes conseguirem contratos mais vantajosos nos últimos meses, enquanto os valores de patrocínio para o time masculino permanecem inalterados há cinco anos. Pereira afirma que não será influenciada por pressões e buscará acordos sólidos, evitando negociações com investidores de curto prazo.