Na madrugada de quinta para sexta-feira, torcedores do Botafogo imprimiram sua insatisfação com o desempenho recente do clube de maneira direta e notória. Os muros do Estádio Nilton Santos foram pichados em protesto contra a série de resultados negativos da equipe, destacando-se a atenção negativa direcionada ao centroavante Tiquinho Soares.
Tiquinho Soares, que desperdiçou um pênalti crucial no empate com o Aurora pela Libertadores, emergiu como o maior alvo da manifestação. Em clara referência ao jogador, os vândalos apagaram uma arte que existia em seu lugar e a substituíram por ofensas como “pipoqueiro”. Além disso, também fue feito um pedido explícito para que o jogador deixe o clube.
Em sinal de descontentamento com o desempenho geral do time, os muros receberam pichações como “sem sangue” e “covarde”. Ainda, o diretor de futebol André Mazzuco também foi alvo dos torcedores insatisfeitos. Ao lado da entrada oeste do estádio, a frase “Fora Mazzuco” foi escrita como uma clara demonstração de descontentamento com a gestão atual.
Torcedores pedem a saída de outros jogadores
Além de Soares e Mazzuco, outros integrantes do elenco botafoguense foram citados nas pichações. É o caso do volante Marlon Freitas e do meia Eduardo. Ambos tiveram seus nomes escritos seguidos do termo “rala”, em aparente pedido para que deixem o clube.
A série de pichações representa uma manifestação contundente dos torcedores contra o atual cenário do Botafogo. A equipe, que já vive uma fase complicada dentro de campo, agora se vê obrigada a lidar também com o claro descontentamento de seus apoiadores. A gestão, os jogadores e toda a comissão técnica agora têm mais um desafio pela frente: reconquistar a confiança e o apoio de sua torcida.