Times votam e dão fim a limitação de treinadores pro Brasileirão 2022

Regra proposta pela CBF no inicio o ano passado não continuará em vigor para o Brasileirão 2022.

Em votação realizada nesta quarta-feira (2), os 20 clubes participantes da competição decidiram, por unanimidade, acabar com a regra que limitava o numero de trocas de treinador. Na edição passada os clubes podiam ter até dois técnicos.

Os times podiam demitir um treinador apenas uma vez e contratar outro. Caso houvesse nova demissão, apenas um funcionário do clube, poderia assumir como técnico. Esse integrante também deveria estar trabalhando há pelo menos seis meses na equipe.

Apesar de ter diminuindo um pouco o número de demissões. Os clubes arrumaram uma maneira de burlar a regra, com várias saídas de técnicos sendo oficializadas como “comum acordo” entre clube e treinador. Na edição do Brasileirão 2020, sem a regra, foram 26 demissões de treinadores. Já em 2021, esse número caiu para 20 trocas de técnicos.

Dirigentes dos times do Brasileirão 2022 aprovam o fim da regra

Em entrevista ao jornal Estadão, o presidente do São Paulo, Julio Casares frizou que os clubes devem ter liberdade para decidir o futuro do profissional.

“O clube deve ter liberdade. É uma questão de mercado e liberalidade profissional das partes. Quem regula deve ser o mercado”, disse o mandatário tricolor.

Já Marcelo Paz, presidente do Fortaleza também disse que a regra não surtiu efeito algum e também reforçou que os clubes precisam de liberdade para contratar e demitir.

“A regra não diminuiu o número de demissões e criou o expediente do ‘comum acordo’, algo questionável. Estamos no livre mercado. Os clubes precisam de liberdade para contratar e demitir e arcar com o ônus das mudanças. Não deveria ter mudado”

Por fim, Walter Dal Zotto, presidente do Juventude também aprovou o fim da limitação de demissões.

“A forma como tinha sido aprovada mascarava muitas questões, em especial sobre as demissões em comum acordo. Ou botava um limite ou liberava novamente, pois não fazia sentido. Por consenso resolveu liberar, que eu acho uma atitude coerente e sem interferência na gestão de cada clube.”

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