O clube de futebol francês Olympique Lyon, que encantou a Europa entre 2001 e 2008, vencedor de sete Ligas consecutivas, está em uma situação delicada. Desde 2012, quando conquistaram o Troféu de Campeões, o clube não fatura nenhum título. Além disso, sua última participação na Champions League foi quando atingiu as semifinais na ‘final a 8’ em Lisboa em 2020.
Na temporada 2021-22, o Lyon terminou em sétimo lugar e na temporada passada, acabaram na oitava posição. Este início de temporada tem sido pior, deixando um enorme sentimento de frustração entre os jogadores, como revelou Jean-François Vulliez, treinador interino do OL.
Olympique Lyon no decifrar de uma crise?
A saída de Laurent Blanc foi o resultado de um início convulsivo do campeonato, com o Lyon atualmente em penúltimo lugar, acumulando apenas dois pontos em seis jogos. É o pior início de temporada na história do clube em Primeira Divisão, igualando-se aos números da temporada de 1979-80.
Após 36 anos no cargo, Jean-Michel Aulas deixou a presidência do clube no início do verão. Segundo um comunicado do clube, a experiência e orientação de Aulas foram cruciais para transformar o clube em uma potência do futebol europeu. O empresário americano John Textor, proprietário do clube desde 2022, assumiu a presidência com o objetivo de continuar elevando o status do Lyon no futebol mundial.
Para onde navega o Lyon?
Porém, devido à situação financeira precária do clube, a Direction Nationale du Contrôle de Gestion (DNCG) impôs restrições econômicas que afetaram a capacidade do clube de contratar jogadores. Vendas de jogadores chave como Barcola, Lukeba, Faivre, Özkacar e Mendes foram necessárias, prejudicando significativamente o desempenho da equipe.
O novo desafio está agora nas mãos do treinador italiano Fabio Grosso que precisará esforçar-se para trazer o Lyon de volta ao topo. Enquanto isso, o clima no Parc Olympique Lyonnais está bastante tenso, os fãs pedem um melhor desempenho da equipe, clamam que os jogadores elevem seu nível e honrem a camiseta do clube. Como disse Grosso: “Sabemos onde estamos. É um momento difícil, mas não vai mudar tudo em uma ou duas semanas. Será uma jornada complicada”