Há uma frase bastante famosa que diz o seguinte: “Dizem que o futebol não tem nada a ver com a vida. Não sei o quanto sabem da vida, mas de futebol não entendem nada”. E essa máxima diz muito sobre a atitude recente do Shaktar Donetsk, da Ucrânia. Entenda!
Após concluir a venda do meia Mykhailo Mudryk para o Chelsea, o presidente do Shakhtar Donetsk, Rinat Akhmetov, anunciou nesta segunda-feira, 16 de janeiro, que vai doar U$ 25 milhões de euros para ajudar soldados ucranianos que estão lutando contra a invasão russa no país, além de familiares de vítimas da guerra na região de Mariupol, no sul da Ucrânia.
O valor corresponde a 1 bilhão de Hryvnias, a moeda ucraniana, e é cerca de 25% do valor total da venda de Mudryk para o Chelsea, de acordo com a imprensa inglesa.
Em nota publicada no site do Shakhtar Donetsk, Rinat Akhmetov disse que a doação faz parte de uma iniciativa chamada ‘Coração de Azovstal’ que, segundo ele, trata-se de “um projeto destinado a ajudar os defensores de Mariupol e as famílias dos soldados mortos”.
Em meio a guerra da Ucrânia, Shaktar Donetsk toma atitude que comove o país e evidencia a importância do futebol para a sociedade em geral
“Estou destinando 25 milhões de euros para ajudar nossos soldados e suas famílias. O dinheiro será usado para diferentes necessidades: desde tratamento médico e protético a apoio psicológico. Para garantir transparência, o projeto terá uma equipe independente de profissionais que vão estar em contato com os defensores de Azovstal, suas famílias, provedores de assistência e voluntários”, diz um trecho da nota emitida pelo Shaktar Donetsk.
A siderúrgica de Azovstal se tornou um marco da resistência ucraniana durante o cerco de Mariupol, em abril de 2016. A invasão russa à Ucrânia completará um ano no próximo dia 24 de fevereiro.